Segunda braba.

*Bom, não sou muito de reclamar das segundas-feiras; até porque eu, na condição de dona-de-casa faço tudo todo dia mesmo né, logo não faz muuuuita diferença. Mas tem dia que ó, dá licença.

Os meninos acordaram virados no Jiraya (ahhhh *bocejos*, me acorde quando tiver alguma novidade); Bilico mexilhão mexilão, Artur enjoado, Dani fazendo coisas do arco da velha.

Na hora de almoçar Artur comeu uma colher e disse que tava ruim (jogou fora a comida da boca), Bilico comeu um tanto mas deixou comida no prato (raridade), Daniel comeu metade. Eles nunca fazem isso.

Belê.

Daí de tarde fui pegar uma guia de consulta no convênio; aquela água né, senha, espera, bla bla bla. Peguei.

O negós é que eu tinha que ir na Delegacia de Ensino pegar um documento. Veja só. Rua Primeiro de Março, no Guanabara, prédio anexo à escola Aníbal de Freitas. Para um morador da Cidade das Andorinhas, nada mais fácil. Pois então.

A nhonha aqui em vez de sair da Br. de Itapura e entrar na Brasil (se você não mora em Campinas pula essa parte, rá), subiu a avenida até o balão da Miami Store, manjas; NEM confundi esse balão com o do Timbó. Daí em diante uma sessão de trapalhadas e altas confusões com uma turminha do barulho. E ó, eu tava com o mapa das ruas na mão.

Só sei que fui dar (oi) lá no Taquaral, depois sabe-se lá como fui parar na beira do Tapetão, enfim, o horrô. Pra mais de meia hora rodando a cidade.

Por um milagre achei o lugar e pausa não tinha lugar pra parar o carro, tive que dar uma volta pelos quarteirões, quase me perdi de novo, mas achei uma vaga despausa fui lá preencher o requerimento que uma dona tinha falado por telefone pra mim. Quando entrego pra outra mulher lá, ela me diz que preciso dos originais do samba do meu histórico e do certificado. Uma palavra define:

FAIL

(Volto lá hoje).

Mais pra noite fui buscar Gomes na firma e rumamos pro mercado a fim de fazer compra de mês (humpf). Pegamos tudo lá e, quando vamos pagar, de uns 12 caixas só UM estava funcionando (fora o caixa de atendimento preferencial e o que passa pouca coisa). A fila: parada.

Gomes, um inconformado por natureza, foi lá no gerente reclamar. O moço respondeu: "Então, faltou gente, não posso fazer nada, fico te devendo essa".

Precisa nem dizer, né, que Gomes ficou bem irritado, assim como o pessoal que tava na fila. Ainda assim disponibilizaram a moça mais sossegada do planeta pra abrir um caixa, e lá fomos nós.

Chegamos em casa pra lá das nove da noite. Aquele monte de sacolas. Sei que Gomes guardou as misturas (oi Caco!) e eu fiquei até onze horas passando pano com veja nas embalagens pra guardar no armário. Sim, tenho um lado Monk que pensa em quantas mãos já pegaram naquela embalagem e quantos insetos ja passaram por ela e me arrepio de guardar as coisas cheias de sujeira e germes na despensa.

O bom da segunda-feira (porque nem tudo foi ruim) é que a Raquelzinha, lembra dela, que trabalhou aqui em casa; então, ela voltou (êeeeeeeee!), pra me desafogar por 2 dias na semana. Um beijo pro Gomes que viabilizou esse luxo.

E é isso. Tem um Bilico falando sozinho lá no berço, vou ali.