Bom, a manhã foi corrida como sempre, e eu tinha que sair pra levar os meninos pra escola 12.15, pra dar tempo de abastecer o carro e buscar minha caroninha (que mora aqui perto e estuda na mesma escola).
Quando deu 12.15, hora de sair, o Gomes (que está de férias) resolver por bem ajustar o estepe, que estava solto lá atrás. Foram 10 minutos. Ca-la-ro que atrasei.
Fui pro posto, já descabelada e apressadíssima. Pedi pra botar uma oncinha (cinquenta conto, quantia pra 2 dias) de gasolina. Quando o moço começou a colocar, fui lá pagar e a rede toda de cartões saiu do ar. Eu sem nada de dinheiro na bolsa, só com cartão.
Vou lá dentro da conveniência, onde também passam o cartão: "E agora, amigo, como eu faço?" "Ah, senhora, não sei não, tem que ver com os caixas lá de fora"
Vai a trouxa pro caixa lá de fora "E aí, como é que é?" "Ah, tem que ver com o outro caixa; o da bomba que a senhora abasteceu"
Já pê da vida, pro outro caixa "Escuta, ninguém sabe de nada, como eu faço pra pagar; tô atrasada, tenho 4 crianças pra levar pra escola do ooooutro lado da cidade, e aí?"
O coitado do moço reiniciou a máquina duas vezes pra ver se o sistema voltava, e o tempo passando, e eu ficando nervosa... nesse meio tempo chegou um golzinho bola com um som altíssimo, e eu já não tava boa "SEMPRE TEM UM CORNO SURDO, NÉ"; os frentistas se eentreolharam e riram; deviam estar pensando "coitada, descompensou".
Daí veio outro moço do posto, fez um tipo duma nota com meus dados pra eu assinar e pediu pra eu voltar depois e pagar. Pediu gentilmente se eu podia passar antes das duas da tarde, eu disse que sim e saí do posto quase meia hora depois.
Passei, peguei a caroninha e consegui chegar na escola em ciminha da hora.
Fiz a horinha na porta da classe do Bruno, até ele se sentir seguro e fui embora. Saí da escola uma e meia da tarde, pensando que ia ser moleza chegar no post antes da duas. Cê jura.
Abriram as jaulas dos caminhões lerdos e dos motoristas pelegos, na minha frente claro. Vim xingando pelas rodovias. Chegando perto do posto teve até velhinha atravessando a rua beeeeem devagar com o sinal aberto pra mim. Surreal. Mas ainda assim consegui chegar no posto cinco pras duas. E o sinal dos cartões estava cagado até eu chegar lá, creia. Quando o moço passou meu cartão o sistema voltou. QUANTOS PODEM DAR UM GLÓRIA A DEUS????
Cara, minha cabeça tá pastosa sabe, nem sei como foi minha tarde, só sei que peguei um mega congestionamento pra ir buscar os meninos e pra voltar. Trapo humano define.
Morrendo de sono, fui deitar. Conversando na cama com Gomes, só surgiram assuntos polêmicos, como mamilos. Mentira, vai, mas falamos sobre viagem de avião (medo), escola dos meninos e o trânsito que se pega pra ir pra lá (stress), dinheiro e a falta dele (mais um tico de stress) e outros assuntinhos levesNOT. Resultado: perdi o sono, fiquei agitada e, pra 'melhorar', tava de TPM.
"Ai, Jal, que vontade de comer doce!"
Onze e quarenta da noite tava a louca na cozinha fazendo brigadeiro. Fiz, deixei esfriar um pouco e, eu, Gomes e Matheus, degustamos dessa iguaria dos deuses: o brigadeiro da meia-noite.
Comi, aquietei e fui dormir.
Recomendo.
*Sassemana caiu dentinho do Dani, tá com uma janelinha bem na frente. *.*
*Amanhã é festa junina na escola hippie dos meninos.
*Amanhã é dia de viajar de avião. Oremos, né. Não sei se bebo ou se consumo dorgas pra aplacar o medo. Tá, não vou fazer nada disso, vou é entrar no avião com medo mesmo e ir com o fiofó na mão até chegar em plagas cariocas. Passo 10 dias por lá, logo, vou dar uma rápida sumida. Torçam pra tudo dar certo, ok?
Beijo e obrigada pelos comentários do post anterior, viu ;o)