Na verdade, eu sei que, mesmo que ainda morasse no Rio não poderia estar lá, por causa da barriga (já que pra ir até o portão tá difícil, ainda mais pegar ônibus, aquela coisa toda) enfim, já fica no campo do "se"; "se" ainda morasse no Rio, "se" não estivesse grávida, "se", "se", "se"...
E eu sei que a vida não se faz de "se", mas do que "é". E eu sei que o que "é" é o melhor e perfeito de Deus pra mim. Haja visto a minha qualidade de vida aqui, que melhorou MUITO (a cidade é menor, o clima mais fresco, a escola dos mininutudo, o carro, a psico e a fono do Dani, a proximidade do pronto-socorro etc).
Ainda assim, eu penso...
A Ana falou de "saudades" né Ana; a saudade boa de pessoas queridas, de coisas boas.
E hoje de manhã tava lendo uma revista que já tinha aqui em casa, a "Vida Simples" de abril de 2008, e tem um texto chamado "Morro de saudade", de Adriano Silva (jornalista e escritor). Esse texto veio bem a calhar, especialmente o trecho a seguir:
"Minha saudade é diáspora. São os amigos fundamentais que você teve um dia, que você amou tanto, e que hoje nem sabe por onde andam, o que fazem, quem são. E que você nunca mais verá. Saudade é esse sentimento cortante de perda, de desagregação, de desconexão, de amputação das coisas que lhe são mais caras."
E não é mesmo?...
(Não achei o texto no site pra deixar o link).
Um comentário:
São as sincronicidades, que fazem a gente prestar a atenção num determinado sentimento, numa lembrança, numa pessoa...
A gente sintoniza, por um desses mistérios, e a vida manda recados... Belos recados!
Beijo de quem entende vc!!
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