Chega Natal e Bruno não nasce!

*Aff, como fim de gravidez é um troço chato, credo! E essa do Bruno então, valha-me Deus!
A cada gravidez meu corpo foi se deteriorando um cadim, daí que imagine que agora tô no pó da rabiola. Nunca passei pelo broa pride; até achava bonitinho aquelas grávidas com mãos de pãozinho; agora vejo graça nenhuma. Coisa besta, dói, coça horrores, mãos e pés, que chatice.

Ontem fui ao pré-natal com Dr. Japa, fofo como sempre. Tá tudo bem, pressão boa (12 x 8), retorno dia 17. Aí Bruno, dava pra nascer até lá não, ném?



Pois é.

É o fim de uma era.

Uma era de glamour; viagens, jóias, carros, iates, festas, golfe.

Uma era de muito looosho, high society, manjas?

Tá, tudo mentira.

A verdade é que não vamos mais contar com nosso AMEX. Resolvemos por bem extirpar esse mal de nossas vidas financeiras, eu e Gomes. Cartão de crédito é o ó se a gente é meio descontrolado né, como o caso em tela, daí que todo mês vinha uma fatura não pequena para pagar, e Gomes ficava destemperado, e eu acuada (porque, né, gastar é cumiga), e tava dando merda já.

E ó, o máximo de glamour pelo qual esse cartão já passou foi a Enjoy do DownTown, no Rio, porque como somos cRasse média messs, nosso AMEX, nascido para as melhores coisas da vida, inacessíveis a reles mortais, foi obrigado a passar em mercados populares (Guanabara, oi?, mais pobre impossível, no dias de promoção), Shimozono (mercado de bairro), postos de gasolina, Mc Donald's de Madureira (tentativa de suicídio do cartão, "não nasci pra issooooooo!!"), farmácia; enfim, nada de glamour, looosho, jóias (gargalhadas, cê jura???), viagens (só Rio-Campinas/Campinas-Rio, de Cometão), festas, golfe, iates etc. E viva a vida da compra à vista!!!