*Chentchy, tô famosa! Ó eu no
Manga com Pimenta, da Super Nanaaaaaa!!!!
*Sou uma pessoa que precisa do Belo.

Nãaaaaaao, não é desse Belo não, pelamor! (Aliás, esse Belo aí é um paradoxo.)
Esse eu deixo pra não menos gata Graciane-Gracyane-Gracyanne (mostrando a evolução de um nome aparentemente simples).
Eu preciso estar em contato com o Belo; o Belo da vida, o Belo da alma, o BELO.
Sabe quando você lê um texto que te toca na alma fazendo borbulhinhas por dentro?
Quando você vê uma obra de arte que te emociona?
Faz parte do Belo.
Eu preciso ler coisas bonitas, ver coisas esteticamente bonitas, ouvir coisas bonitas. Minha alma precisa disso.
Quando eu estudava, tinha o privilégio de estar sempre em contato com o Belo. Quando eu li os três volumes da
"Mitologia Grega", do Prof. Junito de Souza Brandão, sem ser pra fazer trabalho, prova etc, porque eu quis, eu senti o Belo.(Podem sentir-se a vontade pra me dar de presente; duzentosconto na Americanas).
A mitologia grega é impressionante; um mito mais lindo que o outro! (Dá uma olhada na figura aí do lado da Deméter; passa o mouse e lê o texto que eu catei da net sobre ela. Não, não é coincidência ela ser a deusa da fertilidade, rá).
Quando eu leio certas coisas de Drummond (da fase da "
Rosa do Povo") eu fico com uma lagriminha no canto do olho. É o Belo fazendo cosquinha na minha alma.
Quando eu ouço algumas músicas, como, p.ex. "
Oscillate Wildly", dos Smiths, eu sinto o Belo.
E minha vida atual tá meio que sem essa presença. A rotina é corrida, o $ e o tempo vão pra outras coisas e tal e... Cadê a beleza de dentro? Ficou lá trás...
Aqui em casa é mei difícil porque vivo com homens e crianças. Então, sempre é uma bagunça. Sapato pelo caminho, brinquedo pelo caminho, migalhas de pão, biscoito etc pelo chão, respingo de água, suco pelo chão, camisa do Flamengo pendurada no berço do menino (oi, amô) etc.
E pra coisa ficar decente aos meus olhos sou só eu mesmo. Não sou neurótica (nãaaaaaaaao, mas quem disse isso); já fui bem pior (como se fosse possível), mas a densidade demográfica cresceu e a mão-de-obra doméstica não evoluiu da mesma forma.
Os cuecas morantes fazem algo, mas a grande e pesada parte fica a meu cargo.
Minha casa não tem um objeto de decoração. Dias atrás que botei 2 porta-retratos e um vasinho fofo na cômoda do quarto. E é só. Aridez de beleza total. E me faz falta.
Pode pensar que é frescura de mulher (de repente até é mesmo), mas eu preciso!
E já li ou ouvi sei lá onde e quando que o Belo é o alimento da alma do ser humano. Que o homem cria por necessidade, e quando digo 'cria' falo de arte; música, poesia etc.
É hora de rever as minhas prioridades, catar um rumo de fazer alguma coisa pra borbulhar de novo o Belo cá por dentro. Bóra.
(Duvido que você não tenha ficado com a imagem do Belo cantor na cabeça depois dessa. Boa segunda-feira pra você também, muah).