quinta-feira, 30 de julho de 2009

E você, como vive???

*Dando uma brizolhadinha (Dani Calabresa feelings) nos bloguitos quilidos, li este post da Carol e achei moooooito bom mesmo.

Pedi e ela deixou que eu publicasse aqui também:

Outro dia, enquanto esperava para atender uma pessoa, eu fiquei pensando: o que faz alguém trabalhar taaanto a ponto de não ter tempo de curtir o que conquistou, nem de ter um lazer decente, nem de se cuidar fazendo algum exercício, comer mal porque não quer gastar dinheiro ‘à toa’ (oi?), e viver tão estressado por ter vendido a alma pro capeta, jogado o nome na lama e ainda magoado quem gosta dela?

Não entendo. Sério. Qual o ganho que isso tudo pode trazer pra vida de alguém? Porque se matar de trabalhar se você não tem tempo livre pra curtir o que pode comprar ou pra dar uma caminhada, ou para whatever. O objetivo é ser enterrado num caixão folhado a ouro, tipos o MJ? Ou deixar uma herança poupuda pros rebentos a quem você nem sabe quem são, já que não tem tempo de educar e eles crescem criados pela babá?

Qual o propósito de uma vida assim?

Tá, grana é bom, não estou dizendo o contrário, mas não dá pra ser num nível de levar uma vida boa e confortável, mas que ao mesmo tempo você possa desfrutar das coisas que seu dinheiro pode comprar? Tem que sempre querer mais? Colunas de mármore, vaso sanitário de ouro maciço?

O que me assusta é tipo o caso do sofá branco de muitos dinheiros numa casa com crianças, que vive coberto pelo lençol velho ‘pra não sujar’, onde esses meninos não podem ver filme comendo uma pipoca ‘pra não sujar’. Que caralho de sofá vale mais do que a felicidade dos seus filhos? Que caralho de sofá é tão importante a ponto de você passar a vida a observá-lo sem poder sentar a sua bunda confortavelmente nele? Sem poder descansar seus pés em cima dele no fim do dia ‘pra não sujar’?

O que tem me assustado são as casas cada vez mais com cara de ‘Casa Cor’, de revista de decoração, onde nada, absolutamente nada, pode ser usado, porque senão ‘estraga a composição’, do que com cara de casa normal, onde moram pessoas normais, que lêem jornal e deixam jogado num canto, porque estão com preguiça de ir lá, arrumar os cadernos em forma de leque sobre a mesinha de centro.
Parece que as pessoas andam querendo viver cada vez mais dentro de um cenário, onde vivem suas vidas de mentira.

É deprimente.



E você, o que acha disso? Hmmmm? (Menos você, Carol, hohoho.)

4 comentários:

Flavia Langer disse...

Amiga, vou lhe ser sincera, essas vidas de faz de conta tb sõa muito fruto da sociedade em que vivemos, sabe como é, se deixamos a vida correr de verdade como deve ser, somos isso ou aquilo pejorativo, o "povo" exige de todos perfeição, "insentibilidade"(SEM SENTIR) anaturesa humana, coisad do tipo, tudo está ótimo, e a casa caindo atraz...minha geladeira vive cheia( de vento)...o importante é ter saude...kkkkkkkkkkkkkkkk...só rindo viu...

Meu marido é uma dessas pessoas ai sitadas que só trabalham e os frutos são só para mostruario de loja...pq tocar não pode...

X disse...

Concordo com a Carol em todos os sentidos!

bjs,

Renata disse...

Quase nao comento aqui!
Mas concordo e assino embaixo!
Infelizmente a gente vive nessa sociedade hipócrita, hoje em dia se trabalhanao pra viver, usufruir a vida, se quer mais e mais, nada está bom, vc pode ter o melhor e ja pensa qual vai substituir, enfim...
Pra mim o que importa mesmo, é meus filhos bem, meu marido bem, meus familiares, meu carro é velho, minha casa é velha, mas é o que eu posso ter e nao reclamo nao, agradeço a Deus!!!

Déia. disse...

Nossa, bem profundo mesmo.
As vezes a gente nao se da conta das coisas que fazemos né?
Eu, esta semana, pensei justamente nisso. A gente pensa tando em ganhar dinheiro, eu trabalhar, trabalha, trabalhar e chegamos em casa tao estressados que as vezes nao damos o devido valor às pessoas que fazem toda a diferença em sua vida. Que sao justamente os responsáveis por querermos trabalhar pra dar uma vida digna a eles.
É fogo!
Bem, temos que tentar dividir um pouco e amarmos muito nossa família. Pô-las sempre em 1ªlugar em nossas vidas.