*Então, daí que hoje eu e Gomes completamos 8 anos de casados.
Acho que ano passado disse que nos conhecemos pela net, num chat do Cosmo, aqui de Campinas, ele veio do Rio me conhecer e então ficamos 2 anos namorando via Embratel e via Dutra.
O dia do casamento foi hilário (agora a gente ri).
Bom, na véspera eu chorava que nem uma retardada, chorei com a minha mãe, chorei com meu irmão; enfim, chorava nem sei porque.
Bem, dia seguinte, 03.02.2001, rumamos pro cartório. Beleza. Fui dirigindo nosso Voyagim branquinho com rodas invocadas, comprado há 1 semana.
O cartório fica numa avenida movimentada. Na frente do cartório tinha uma Kangoo parada (manjas aquele carro que parece transporte escolar?) no meio fio. Não podia né? Daí que eu passei do lado e SÓ arranquei o retrovisor esquerdo da Kangoo (O.o).
Virei a esquina, parei o Voyagim e entrei no cartório.
Passou um tempinho, todo mundo lá (família, amigos etc), quando vem o moço que "cuida" dos carros me dizer: "Aquele Voyage branco é seu? Então, tem um cara zoando seu carro lá fora!"
Fiz cara de pânico e, ato contínuo, ouço chamarem lá de dentro: "Jackson e Beatriz!"
My god! Salvo o carro ou caso? Ó dúvida cruel! (Mentira Jal, eu ia casar contigo de qualquer jeito hahaha...)
Meu pai me disse "entra lá que eu vejo seu carro", entrei pra casar pensando no que tavam fazendo com meu Voyagim recém comprado.
Beleza, casei e tudo etc. Quando vejo meu carrinho... Ô judieira!, o dono da Kangoo ficou bem bravo com o que eu fiz com o retrovisor dele, viu?
Chutou 3 vezes meu carro pela lateral e quebrou aquele um vidrinho de vento, sabe?
Daí que foi apurado que o dono da Kangoo não era lá muito flor que se cheirasse, módis que preferimos ficar cada um com seu prejú.
Fomos pra chácara que tínhamos alugado (detalhe: ninguém tinha $$, mas no fim teve chácara, buffet com churrasco e muitas coisas gostosas, bolo & docinhos, enfim, benção pura) com a galera toda; foi bastante gente mesmo.
Fez um dia bonito, sol; tinha piscina, a homarada jogando bola no campo etc.
E eu com uma dor de garganta horrorosa. Não sei até hoje o sabor do bolo do MEU casamento, porque não conegui comer nada. Nem um docinho, nem um cadim de carne. NADA.
Lá pelas tantas, Matheus, que tinha 6 anos, foi jogar bola com os marmanjos. Só podia dar bosta né? De repente começou a chorar, com o braço direito doendo, enfim.
Quando acabou a festa, todo mundo foi pra casa, e achamos por bem passar no pronto-socorro, pra mór de ver minha garganta que tava o Ó, e, já que tava indo mesmo, levar o Matheus pra dar uma olhadinha sem compromisso no braço dele.
Pois é.
Eu tava com laringite e o Matheus com o braço quebrado. Sério.
Menino ficou no gesso por 45 dias. Começou a alfabetização escrevendo com a mão esquerda.
E, dia seguinte, quando eu e Gomes partimos pra lua-de-mel, eu já estava melhorando. Mas ele tava começando a ficar com dor de garganta. Adivinha? Laringite.
(Fora que a lua-de-mel teve episódios estranhos, como um carro preto que deu uma batidinha no nosso carro, com um povo estranhíssimo dentro, que desceu do carro querendo tirar "sastifação"; fora que o dono da pousada onde ficamos era muito esquisito, enfim; foi uma lua-de-mel digamos, pitoresca).
Bom, 8 anos depois, cá estamos, firmes e fortes e, espero, desejo e lutarei por isso, que seja FOREVER!
Um comentário:
Parece roteiro de filme!!
Cheio de trapalhadas, mas romãntico e com muitas cenas de amor!! yessssssssss!!
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