*Daí que esses dias pouco estou internetando; quando muito aqui no blog e umas tuitadinhas. Uma preguiça monstra; gosto de sentar no sofá com o netbook pra navegar melhor, mas depois que meu roteador foi pras cucuias
quando zoei a Cassiane isso não é mais possível. Como disse a
Mari Biddle, "por um mundo wireless"! Pouco dá pra visitar os blogs queridos.
E vira e mexe eu vejo assuntos relacionadas a escolha da mulher em trabalhar fora ou ser dona-de-casa.
Lembrei disso também porque essa semana conversei com uma cremosinha que faz milhões de coisas (trabalha fora, faz inglês, faculdade etc)e dá conta de tudo. E vive inventando coisa pra fazer (e vai me meter em coisas pra fazer também, hahahaha).
E ontem eu li esse post do blog da
@lolaspfc e resolvi escrever também, ué. Porque né, minha cara.
Mas como a questã toda é muuuuito complicada vou ficar bem no rasinho, certo.
Eu, quando mais jovem, queria ser juíza de direito e antes do 30 anos ter meu Jeep Cherokee branco. Sem ter casado nem ter filhos. Achava um bissurdo mulher que dependia de homem pra comprar calcinhas e dizia que isso eu nunca ia deixar acontecer comigo.
(Insira aqui suas gargalhadas. Isso pode rir, porque eu também tou rindo.)
Daí eu casei com 23 anos, já era mãe; e hoje tenho 4 filhos, não trabalho fora, não sou juíza nem tenho um Jeep Cherokee branco. Acho que com um ano de casada eu parei de trabalhar fora e acordamos, eu e Gomes, que ele trabalharia fora e eu trabalharia dentro.
E assim estamos até hoje.
Não digo que sempre são flores, porque situação nenhuma é, mas é o que nos serve bem. Eu e Gomes estamos sempre nos ajustando em relação ao que deve ser feito dentro de casa (principalmente quando ele está em casa) pra não pesar pra ninguém. A Raquelzinha vem uma vez por semana pra fazer o faxinão pesado (se bem que dezembro e janeiro ela tava de férias e eu fiz tudo sozinha e TCHANÃN a minha mão não quebrou).
(Ai, tô vendo Law & Order SVU e tou super distraída, hihihi).
HOJE não tenho vontade de trabalhar fora, não mesmo. Acho que não teria saco pra aguentar chefe, resolver problema dos outros, lidar com cobranças e pressões. Se bem que, olhando direitinho, eu tenho 5 chefes homens, lido com cobranças e pressões diariamente e vivo de resolver problemas dos outros. Mas esses outros são meus filhos e meu marido. Eu posso dobrar meus chefes com beijinhos e abraços =o).
"Ah", você me pergunta, "mas e a parte de depender do marido pra comprar calcinha??"
Então, amigue, DEPENDO MESMO. E sabe, isso não me envergonha nem me faz menos que outra mulher que compra calcinha com o próprio dinheiro. Grazadeus o Gomes é um moço bom. Não somos perfeitos nem casal de comercial, mas nos compreendemos. Basta saber que ele faz compra de roupa uma vez por ano (pra ele) e olhe lá, e pra mim ele faz quando eu peço. Não sou madame nem perdulária. Sei quando nós podemos e quando não podemos gastar. A prioridade é a família, e trabalhamos em favor da família.
Se eu gostaria de ter meu dinheiro? Opa, quem não gostaria? Mas se pra isso eu tivesse que deixar meus mininutudo em casa e não mais acompanhá-los de perto na vida, e tivesse que deixar de cuidar da minha casa... Sei lá.
Não digo que quem sai pra trabalhar e deixa as crias com outra pessoa faça errado. Mas PRA MIM não serve. Se bem que aí vem o papo de ser mais ou menas main e, quer ler algo bom sobre isso, vai aqui, ó, no blog da
Marília.
Enfim. Tudo é, como eu disse, uma questão de escolha que a mulher faz pra sua vida, pra ser feliz. Posso dizer que eu estou feliz com a minha vida. Encaro meu trabalho em casa como TRABALHO mesmo. Às vezes é difícil; ô se é, quando os meninos estão com a macaca (se bem que Matheus tá quse todo dia com a macaca. A macaca; Ponte Preta; pegou? Tá, essa foi péssima, desculpa aê). Mas no geral, é o que gosto de fazer todo dia Gosto de levantar, ir fazer meu café, dar leite pros meninos, pensar no almoço... Não gosto de dar comida pra eles vai, é um saco. Gosto de chegar na sexta-feira (hoje =oP) e pensar no que vou inventar na cozinha no fim de semana. Gosto dessas coisas que pra outras mulheres pode parecer ridículo; uma ofensa até. *desculpa aí, amigas feministas, não me virem as costas*
Isso tudo serve pra mim; não tou botando regra do que acho certo pros outros; é só o que funciona pra mim.
Ah. Outra coisa. Mulher que fica em casa não sabe de tudo o que passa na TV, das novelas, dos programas femininos. Não é tudo burra, alienada ou só tem conversa sobre produto de limpeza, receita de bolo e filho. E também se for assim, quem se importa? Cada um com sua vida, certo? E mulher que luta pelos seus direitos não é tudo mal-amada ou mal-comida (como já li e muito por aí). Não é tudo maluca. E se for, também, hein? cada um com seu cada um. *pisc, como diz dona
Tina.